quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tntema - Fadas



depois do meu fracasso em terminar o desenho dos anos 80 a tempo, resolvi parar um pro tema fada.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Edouard Vuillard


Sou grato ao Vuillard. Olhando o trabalho o dele me tornei mais consciente de fundamentos básicos que formam uma imagem. A beleza das soluções dele passam, para mim, pelo poder de síntese. Suas figuras e cenários são reduzidos a silhuetas, frequentemente delineadas em tons e padrões delicados. O pulo do gato nesse caso, é o que não descrever.






É incrível como a minha mente cria os detalhes que não estão lá. As sugestões de Vuillard convidam o expectador a explorar as suas texturas e marcas orgânicas. O Design é tratado como aspecto essencial da imagem. Não preciso explicar o quando se pode aprender aplicando o mesmo pensamento nas nossas próprias criações.






A Primeira imagem desse post me fascina. O rosto vazio, o peso perfeito da figura. Vuillard usa o contraste entre o delicado e o cru como ferramenta de composição. Seu conceito é claro em cada imagem, concisas, simples, mas muito longe de serem banais. Porque não tinha ouvido falar dele até hoje, eu não sei.






É isso na pesquisa atrasada de hoje. Vou descansar inspirado... acho que vou levar o caderno para a cama.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CupCake



auto restrição é uma ferramenta interessante, nesse só valia o sharpiezão.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Olho




Em breve poderei anunciar o mais novo curso-oficina de artes do Rio de Janeiro, por isso estou muito, muito ocupado. Por agora só vou dividir a palavra chave: Ousadia

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

David Choe


Oook, pra balançar um pouco esse barco, trago David Choe. O que falar sobre um cara que soca o próprio nariz pra pintar com sangue? Bom, a imagem que ele procura passar é de um Beatnick moderno da street art. Se declara andarilho e sem teto, fazendo "arte boa e música ruim". O cara é prolífico e já experimentou em todas as mídias e superfícies possíveis. Nem tudo que ele faz por aí explode a minha cabeça. O problema, é que de vez em quando ele acerta...







Não tem história. O cara sabe desenhar, é relevante, pelo menos agora, agorinha. Tá com as antenas apontadas pra cima e os pés de molho no zeitgeist. Despretenciosamente gerando imagens que hora são pura aula de competência, técnica e bom gosto e no momento seguinte beiram o insólito. De vez em quando, consegue os dois ao mesmo tempo.







O descobri por acaso, folheando livros no MoMA. Impressos, seus trabalhos são de encher os olhos... não consegui tirar da cabeça. Foi bom me lembrar dele espontaneamente e sair atrás, tem muita coisa pra ser vista.







Pronto, chega. Vou voltar pro meu caderno que depois dessa cachoeira de malandragem a mão começa a coçar. É um coolzão mesmo, esse David Choe.

só pra constar

ontem conhecí a "vaca nanica" pessoalmente e fiquei emocionado pra cacete.

se não conhece as ilustras dela, faça um favor pra você mesmo.

olhando olho.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

Alizarin Crimson



estou me esforçando pra produzir algumas imagens sem rascunhar nada antes, e portanto, sem uma composição definida, o resultado por enquanto são esses enquadramentos bizarros estilo lomo.

nenhum tubo de aquarela foi machucado para realizar esta imagem, no máximo, arrouchadinho.

e apesar do título, não tem alizarin crimson na pintura porque essa cor maldita sempre acaba quando tá na minha mão.

risc risc risc




quinta-feira, 9 de setembro de 2010


Existem artistas que parecem não conseguir evitar se apaixonar pelas possibilidades técnicas do uso da tinta e alguns desses caras ficam tremendamente bons nisso.
Ao ver as formas que as pinceladas de Gregory Manchess se organizam, eu acho impossível não sentir uma certa admiração. Esse tipo de destreza só é possivel pra alguém que entendeu muito bem todos os fundamentos. Greg Manchess tem o controle dos mestres do passado e seu trabalho me lembra muito o de N.C. Wyeth... mas eles ainda está andando entre nós e dando cursos.







Sua busca passa pela excelência. Nos sketches a seguir, dá uma reparada na simplicidade do seu traço, a qualidade da composição e soluções que ele encontra. É um ilustrador bem tradicional, que do ponto de vista do começo do século 21, pode ser considerado desinteressante, mas há muito o que ser aproveitado olhando pros seus trabalhos.







Mas um pouco de violência técnica vindo do senhor Greg Manchess:







E um rápido retrato de greg manchess por James Gurney:



"It`s not about originality, it`s about authenticity. It`s about being real"
Essa é a visão dele sobre a busca artística, você pode ouvir ele falando nesse podcast aqui, no site Sidebar Nation